terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bullying


  Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.



O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.


    O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
   Bullying é um termo utilizado na literatura psicológica anglo-saxônica, para designar comportamentos agressivos e anti-sociais, nos estudos sobre o problema da violência escolar.Universalmente, o bullying é conceituado como sendo um “conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima”.
Ridicularizações, intimidações, apelidos pejorativos, ameaças, perseguições, difamações, humilhações, são algumas das condutas empregadas por autores de bullying.






Bullying: algo que certamente, um dia, de alguma forma qualquer pessoa já sofreu. Bullying não é apenas pela agressão física, bullying mexe com o teu emocional apenas com palavras e ameaças, se você faz esse tipo de coisa, já é um praticador de bullying. Se um dia você já zoou de uma pessoa por ser gordinha demais, baixinha demais, alta demais, magrinha demais... e enfim, com certeza já mexeu muito com aquela pessoa, com certeza você já fez um mal a ela, isso ainda sim se chama bullying. Algo torturoso, que ainda ninguém conseguiu empedir as pessoas desse mal tão intenso. Já ouvi histórias de pessoas que são vítimas de bullying e se suicidaram por tanta tortura, pare e preste bem atenção, isso é normal? é normal fazer ou ver pessoas que agridem outras (em qualquer sentido), torturando essa pessoa, levando a ela a pedir socorro, a pedir que isso pare todos os dias? e se fosse com você? tenho absoluta certeza de que não iria gostar e de que hoje em dia você seria uma pessoa com um sentimento machucado, não, não que todas as pessoas que já sofreram de bullying ainda sofram ou sofreram sucessivamente, mas por uma vez só se quer, já machuca demais. Então se você tem consciência de uma pessoa normal e lúcida, ao invés de ver uma pessoa praticando bullying ou até mesmo você praticar bullying, pense muito bem no mal que faz ao próximo, você não vai querer se sentir culpado ou se sentir mal pela pessoa que depois disso, né? 
STOP THE BULLYING!



COMO EVITAR O BULLYING? 


Para evitar o bullying os pais têm um papel muito importante, devendo estar atentos a sinais que possam denunciar esta prática, sendo o seu educando o vitima ou o agressor. Por isso deverá estar atento aos seguintes sinais:-se o seu filho tem alguma característica na sua personalidade ou na sua fisionomia que o coloca na situação de ser “alvo fácil”, procure um psicólogo.-esteja atento, observe o seu filho a brincar com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles.-não se torne hiper-protector, mas vigie com atenção-não se esqueça que o seu filho pode precisar de ajuda-se o seu filho é muito agressivo, esteja atento, ele pode ser autor de Bullying a não ter consciência do sofrimento que provoca nos outras crianças. 



Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista